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Guilherme Dearo

Por cima do ombro de Hefesto

Atualizado: 28 de jun.

Por cima do ombro de Hefesto: diferentes descrições do escudo de Aquiles em Homero e W. H. Auden


Thetis Receiving the Weapons of Achilles from Hephaestus, de Anthony van Dyck, 1630–32.


A descrição do escudo do herói aqueu Aquiles é considerada o protótipo de toda poesia ecfrástica da literatura ocidental (HIRSCH, 2017, p. 88) e compõe 130 versos do Canto 18 da Ilíada (c. 700 a.C.) de Homero, os versos 478 a 608. A écfrase — descrição minuciosa de uma pessoa ou de um objeto; do grego, ekphrasis — detalha as imagens da proteção forjada pelo deus Hefesto. Pátroclo, que em combate usava emprestadas as armas de seu amigo Aquiles, fora morto pelo troiano Heitor. Este toma as peças como espólio. Irado, Aquiles decide voltar ao combate. Pronto para liderar o exército grego, ele necessita de nova armadura. Sua mãe, a deusa Tétis, visita Hefesto e lhe pede que faça um novo escudo para o filho — que será usado nas decisivas batalhas dos Cantos 20 a 22. Ao “deus de pé manco”¹ e “ambidestro”, “famoso artífice", a deusa “de pés prateados” pede: “É por isso que estou perante os teus joelhos, na esperança / de que queiras dar a meu filho de rápido destino um escudo, / um elmo, belas cnêmides bem ajustadas aos tornozelos / e uma couraça. Pois a armadura que outrora foi dele, / perdeu-a o fiel amigo, subjugado pelos Troianos.” (18.457-461).


O poema O escudo de Aquiles, por sua vez, foi escrito em 1952 pelo poeta anglo-americano W. H. Auden (1907-1973) e publicado em 1955 no livro homônimo. Ele compôs no contexto do Modernismo poético inglês, movimento que fora preparado pelo hermetismo de Yeats, pelo imagismo e pelos experimentos linguísticos de Pound, e pela poesia satírica e apocalíptica de T. S. Eliot (CARPEAUX, 2012, pp. 76-77). A diferença era que, se tais mestres do passado eram de direita, Auden e outros ingleses que publicaram a partir dos anos 1930 estavam sob influência das novas ideias de revolução social e política. Escreve Otto Maria Carpeaux (2012, p. 79) sobre Auden: “Sua poesia experimental é, como a de Eliot, um tecido de alusões e citações: bíblicas, shakespearianas, miltonianas e a linguagem coloquial da vida inglesa de hoje. (...) Como Eliot, tem visões proféticas de desastres apocalípticos”. Já José Paulo Paes (2013, pp. 12-13), explica que:


(...) as simpatias esquerdistas de Auden tinham componentes a um só tempo cristãs e anarquistas. Nasciam do desejo de melhorar a vida dos homens, dos não privilegiados, sendo que na doutrina de Marx atraía-o sobretudo “a romântica promessa de que, com o triunfo do comunismo, o Estado desapareceria”.


São comuns na sua poesia as referências a temas clássicos, com diferentes objetivos, como nos poemas Não, Platão, não e Bucólicas. Em O escudo de Aquiles, não é diferente. Nele, o poeta não presta uma simples homenagem à Ilíada, citando-a como mero exercício de erudição. Ele, sim, subverte o conteúdo da écfrase, reimaginando a cena de Tétis e Hefesto e usando-a como metáfora para o pós-guerra europeu. A mescla das questões da modernidade à narrativa apresentada por Homero é uma evidência de que a Ilíada é um poema vivo milênios após sua concepção e se apresentou para novas interpretações e sensações a Auden nos anos 1950. Diz Anastasia Bakogianni (2016, p. 115) sobre a recepção dos clássicos:


A teoria da recepção rejeita a existência de um texto único, original, objetivo e fixo que tem de ser examinado como uma forma de arte pura (...). Em vez disso, na recepção, nós falamos em “textos”, no plural, porque, a cada vez que um texto é lido, ele está sendo recebido e interpretado de uma nova maneira.


Na questão formal, Auden não reproduz a forma do épico homérico. Como todo verso grego antigo, e como em toda a Ilíada, trabalha-se não com rimas, sílabas acentuadas e não acentuadas, mas sim com a alternância entre sílabas longas e breves. Homero se vale do hexâmetro datílico para a épica: versos formados por seis unidades (pés) dátilos, sendo cada dátilo composto de uma sílaba longa e duas sílabas breves. Além disso, os pés podem ser espondeus (duas sílabas longas) e o último pé é catalético, tendo uma sílaba longa e uma breve ou duas longas (ALVAREZ, 2017, pp. 18-19). Quanto ao poema de Auden, ele traz, no original e na tradução de Paes para o português², uma estrutura de nove estrofes, sendo as estrofes 1, 4, 7 e 9 compostas de oito versos e as demais compostas de sete versos. Em inglês, as estrofes de oito versos têm um ritmo com três sílabas fortes por verso e o segundo verso rima com o quarto, enquanto o sexto rima com o oitavo (SUMMERS, 1984, p. 218). Já as estrofes de sete versos seguem a estrutura rimática ababbcc, adaptada da forma medieval rime royal, criada pelo poeta inglês Geoffrey Chaucer em Parlement of Foules (c. 1381-2) e em Troilus and Criseyde (c. 1380) (HIRSCH, 2017, p. 260). Em português, Paes opta pelo verso livre e por um esquema de rimas variável — na primeira estrofe, por exemplo, ele rima os versos 2 e 4, 3 e 6, e 5 e 7; na segunda estrofe, muda a estrutura e rima os versos 1 e 3, e 2, 4 e 5.


Contudo, em termos de repetições de estruturas, os poemas têm pontos de contato. A forma da Ilíada, sendo oral no estilo, inserida em uma cultura de aedos que usavam técnicas de composição oral para transmitir versos, e sendo parte de uma tradição que vinha, provavelmente, desde o período micênico (JONES, 2013, pp. 22-23), traz recursos como repetições verbais, padrões de ação e composição anular (repetição de palavras ou ideias que levam o poeta de volta ao lugar em que começou). Tais ferramentas os ajudavam a manter controle do enredo, memorizando a história (JONES, 2013, pp. 29-30). Há repetições na écfrase do Canto 18: comuns nela própria, como“Pôs também” (541 e 550) e “Fez também” (573 e 587); e repetições em relação a outras passagens da Ilíada, como “vinho doce como mel” (18.546, 6.264, 24.284), “deus ambidestro” (18.587, 18.590, 1.608) e “bois de chifres direitos” (18.573 e 8.231). Auden, a seu modo, também repete expressões, como em “Por cima do ombro dele buscava” (1, 23, 45) e “Mas ali, no luzente metal” (5, 27). Obviamente, as razões e os efeitos são distintos em Homero e Auden. Este, dentro da poética modernista e da cultura escrita, usa rimas para criar sonoridade e se vale da repetição de estruturas para criar ritmo e enfatizar ideias. Aquele, poeta oral, se vale de tais fórmulas por ser uma estratégia essencial de composição e memorização. Como explica Edward Hirsch (2017, p. 204) sobre o trabalho de Milman Parry (1902-1935) e a teoria oral formulaica, Homero usava repetições de ideias, frases e epítetos, que cabiam dentro de um padrão métrico, como estratégia mnemônica para a composição, a depender da necessidade formal e narrativa.


Os dois escudos também divergem em conteúdo, embora haja algumas similaridades. Na Ilíada, a écfrase repleta de cenas de paz e deleite parece ser um momento de calma antes da batalha entre Aquiles e Heitor e a posterior selvageria do herói aqueu, que se recusa a entregar o corpo do troiano para que ele passe pelos ritos fúnebres. Auden, mais de dois milênios depois, reimagina o que Tétis observa por sobre o ombro de Hefesto, inserindo o século 20 na narrativa épica. Na écfrase da Ilíada, o escudo tem cinco “camadas” circulares (18.481) e retrata, quase em absoluto, imagens de deleite: a natureza, o campo arado e os rituais humanos em tempos de paz. Mas há, também, uma cena de guerra entre duas cidades e assassinatos. No primeiro círculo, Hefesto forja a Natureza: terra, céu, mar, sol, lua e constelações (18.483-489). No segundo círculo, duas cidades “belas” de “homens mortais” (18.490-491). Uma vive em paz. Há bodas, celebrações (18.491) e danças com flautas e liras (18.494-495). A outra vive sitiada, com dois exércitos prontos para o combate. Os sitiados preparam-se para uma emboscada (18.513). Há violência nesse círculo, com pastores sendo assassinados (18.529) e homens em combate mortal (18.540). O terceiro círculo traz cenas da vida campestre e representações das quatro estações do ano, ilustrando os ciclos dos homens do campo a partir da primavera: a terra sendo arada (18.548), a terra dando frutos (18.557), a colheita das uvas no fim do verão e começo de outono (18.561), e a época da pastagem de ovelhas (18.588-589). O quarto círculo, por sua vez, traz uma grande cena festiva, com “acrobatas”, rodas de dançarinos e uma multidão vendo “a dança apaixonante” (18.604-605). Por fim, o quinto círculo é o rio Oceano (18.607), a parte mais alta que corre ao redor da Terra. Para Oliver Taplin, o escudo funciona como uma epítome do mundo, embora não traga tudo o que pode haver na vida (1980, pp. 11-12). Há cenas negativas em contraste às cenas de festa, como a batalha entre as duas cidades, mas em proporção muito diferente em relação ao restante da Ilíada. Taplin acredita que as duas cidades remetem a Troia e aos lares aqueus; e as cenas felizes de um mundo pacífico representam aos soldados gregos o mundo “deixado para trás” e que tanto desejam rever, enquanto para os troianos representam a vida que ainda tentam levar, apesar do exército inimigo que os pressiona à beira de suas muralhas (1980, p. 14). Já para Stephen Scully, a écfrase, colocada entre a luta pelo corpo de Pátroclo e a reentrada sangrenta de Aquiles na guerra, oferece um contraste de calmaria em relação ao redor brutal da batalha (2003, pp. 29-30).


No escudo de Auden, entretanto, a visão de Tétis é terrível em sua totalidade, sem contraste entre paz e conflito. Com a peça em processo de confecção, ela espera encontrar “(...) vinhedos com oliveiras / Barcos cruzando mares indômitos / E cidades de mármore, ordeiras” (2-4), mas acaba enxergando, com espanto, um cenário desolador. A vastidão é “artificial” (7), o céu é feito de “chumbo” (8). Não há o que comer ou onde se sentar (11). Há uma multidão “ininteligível” (13), “Sem expressão, à espera da ordem de comando” (15). No metal, há um campo de batalha, mas não há nada de heroico naqueles soldados e naquela guerra. Os homens ali presentes “Foram-se marchando, submissos a uma fé / Cuja lógica os levou, alhures, ao revés.” (21-22); há arame farpado (31) e homens que morreram “bem antes da morte dos seus corpos” (44). Tal horror encontra sentido na poética de Auden, pois, diz Rick Brown (2013):


Uma das mais poderosas vertentes temáticas que atravessam a obra de Auden é o tema da guerra, especialmente em relação às suas ambiguidades morais e suas visões por vezes irreconciliáveis sobre a decisão do indivíduo de se envolver ou não em um conflito. ³


O poema trabalha com um jogo dicotômico em três tempos de três estrofes cada. As estrofes 1, 4 e 7 abrem cada movimento descrevendo o que Tétis esperava encontrar. As demais estrofes contam o que, de fato, Hefesto forjava. Nas estrofes com as expectativas não atendidas da deusa, o poeta utiliza o pretérito imperfeito: Tétis “buscava” (versos 1, 23 e 45). Nessas, em contraponto às imagens desoladoras do mundo moderno totalitário, que fogem quase que completamente das cenas pacíficas da écfrase de Homero — embora lembrem o restante do poema nas cenas sangrentas — a descrição do que a deusa esperava enxergar encontra paralelos com as imagens do escudo na Ilíada, pois são as cenas idílicas e de paz presentes na écfrase homérica. Auden fala, por exemplo, da expectativa de Tétis em encontrar “vinhedos com oliveiras” (2) (na écfrase da Ilíada, 18.561); “devotamentos rituais” (24) (18.570-571); e “Homens e mulheres a mover / Seus membros docemente no compasso / Da música, cada vez mais rápido.” (47-49) (18.593-605).


A estrofe final de Auden, especialmente, se aproxima da narrativa da Ilíada ao trazer referências diretas ao poema. Quando o escudo é concluído, ele escreve que Hefesto “foi-se embora manquejando” (61), alusão ao epíteto na tradição, “pé manco” (18.371); ele também inventa dois epítetos para Tétis e Aquiles, nos moldes épicos. Tétis é chamada de “a dos seios reluzentes” (62) — embora na Ilíada ela seja referida somente por “dos pés prateados” (como em 1.538), “das belas tranças” (4.512), “de longos vestidos” (18.385), e “dos lindos cabelos” (18.407). Por sua vez, Aquiles é “férreo matador de homens” (66), enquanto em Homero ele é “dos pés velozes” (1.148), “divino” (1.292), entre muitos outros epítetos. Aquele do qual Auden mais se aproxima é “desbaratador de varões” (7.228). Já o último verso concentra o destino trágico de Aquiles, “Que tão breve encontraria a morte” (67), fim esse conhecido pelo Pelida, por sua mãe, por Hefesto e pelo aedo. Ora, Hefesto antes mesmo de iniciar a forja sabe que tal tarefa primorosa não livrará Aquiles da morte (18.464-465).


Para Paes, Auden, mestre em paralelos entre antiguidade e contemporaneidade, sempre crítico em face da civilização contemporânea, em O escudo de Aquiles cria o exemplo perfeito “onde a tradição histórico-lendária da guerra de Troia faz contraponto com o universo concentracionário dos totalitarismos do século 20” (2013, p. 11). Se Homero narra os valores heróicos da guerra e descreve o escudo do maior dentre os guerreiros, Auden usa o seu para falar do heroísmo oco dos soldados que vira sucumbir uma década antes. Mas Taplin ressalta que as cenas de paz do escudo lembram às partes envolvidas, inclusive aos ouvintes e leitores, os custos dos eventos narrados na Ilíada (1980, p. 15); e que ele não necessariamente critica a visão de Homero do conflito, pois o poema épico não condena explicitamente a guerra, mas tampouco a adocica, e nesse ponto de equilíbrio reside a sua grandeza e perenidade (1980, pp. 15-16). Já para Claude J. Summers (1984, p. 220):


O ponto de Auden, então, não é que a idealização de Homero da guerra contrasta com o militarismo contemporâneo, mas que a era heróica contida ali é a semente da desumanização moderna. O poema confirma o comentário de Auden de que “A nota final de Homero é uma nota de desespero”⁴.


Na Ilíada, as imagens felizes do escudo não parecem acalentar os guerreiros no campo de batalha, uma vez que ele, em uso, é descrito como “terrível e medonho” (20.259). Por que inspiraria medo? Talvez por estar atrelado ao temível Aquiles, semideus invencível. Ou, talvez, os soldados troianos enxerguem nas figuras que dançam, festejam e aram a terra o futuro que em breve lhes será tomado, colocando em xeque as razões de seus sacrifícios. Algo que Auden, certamente, reconheceu em sua versão da écfrase. //


NOTAS


1. A tradução da Ilíada de Homero usada neste breve ensaio é aquela do português Frederico Lourenço, conforme editada em: HOMERO. Ilíada. Trad. Frederico Lourenço. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2013.


2. A tradução do poema O escudo de Aquiles de W. H. Auden usada aqui é aquela de José Paulo Paes, conforme editada em: AUDEN, W. H. Poemas. Trad. J. P. Paes e J. Moura Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.


3. No original em inglês: “One of the most powerful of the thematic strains that runs throughout Auden's work is the theme of warfare, especially in its relation to Auden's moral ambiguity and sometimes irreconcilable views on whether one should or should not engage in conflict”. BROWN, R. “A Bloody Torpor: The Banality of Violence in Auden's ‘The Shield of Achilles’”. Modern American Poetry, 2013. Disponível em:


4. No original em inglês: “Auden’s point, then, is not that the Homeric idealization of war contrasts with contemporary militarism, but that the heroic age contained within it the seeds of modern dehumanization. The poem confirms Auden’s comment that ‘The final note of Homer was one of despair’”. SUMMERS, C. J. ““Or One Could Weep Because Another Wept”: The Counterplot of Auden's “The Shield of Achilles””. The Journal of English and Germanic Philology, University of Illinois Press, v. 83, n. 2, pp. 214-32, 1984, p. 220.


REFERÊNCIAS


ALVAREZ, B. B. “Breves considerações sobre a estruturação rítmica do hexâmetro homérico”. ContraCorrente: Revista do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, [S.l.], n. 6, pp. 17-33, mai. 2017.


AUDEN, W. H. Poemas. Trad. J. P. Paes e J. Moura Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.


BAKOGIANNI, A. “O que há de tão ‘clássico’ na recepção dos clássicos? Teorias, metodologias e perspectivas futuras”. Codex – Revista de Estudos Clássicos, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, pp. 114-131, 2016.


BROWN, R. “A Bloody Torpor: The Banality of Violence in Auden's ‘The Shield of Achilles’”. Modern American Poetry, 2013. Disponível em:


CARPEAUX, O. M. As Tendências Contemporâneas por Carpeaux / História da Literatura Ocidental; v. 10. Rio de Janeiro: Leya, 2012.


HIRSCH, E. The Essential Poet’s Glossary. Boston/New York: Mariner Books, 2017.


HOMERO. Ilíada. Trad. Frederico Lourenço. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2013.


JONES, P. “Introdução”. In: HOMERO. Ilíada. Trad. Frederico Lourenço. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2013, pp. 7-51.


PAES, J. P. “Vida e poética de W. H. Auden - Uma introdução quase didática”. In: AUDEN, W. H. Poemas. Trad. J. P. Paes e J. Moura Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, pp. 7-27.


SCULLY, S. "Reading the Shield of Achilles: Terror, Anger, Delight". Harvard Studies in Classical Philology, Harvard University Press, v. 101, pp. 29-47, 2003.


SUMMERS, C. J. ““Or One Could Weep Because Another Wept”: The Counterplot of Auden's “The Shield of Achilles””. The Journal of English and Germanic Philology, University of Illinois Press, v. 83, n. 2, pp. 214-32, 1984.


TAPLIN, O. "The Shield of Achilles within the 'Iliad'". Greece & Rome, Cambridge University Press, v. 27, n. 1, pp. 1-21, 1980.

 

Citação: DEARO, Guilherme. "Por cima do ombro de Hefesto: descrições do escudo de Aquiles em Homero e W. H. Auden". São Paulo: FFLCH/USP, julho de 2021.



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